Aqui estão as melhores homenagens aos sacrifícios e amor das mães desde a Grécia Antiga até à atualidade.
Deus é uma mulher
Sendo a Grécia Antiga o berço da civilização europeia, não é de estranhar que as origens do Dia da Mãe também remontem a esse sítio. Nesses tempos, os gregos prestavam homenagem à deusa Rea, que era irmã e esposa de Cronos, o rei dos deuses. Segundo a mitologia, uma profecia dizia que Cronos iria ser destronado por um dos seus filhos, por isso, ele passou a engolir os seus filhos assim que nasciam. Entretanto, Rea deu à luz Zeus e, querendo salvar o seu filho de Cronos, escondeu-o na ilha de Creta, num verdadeiro gesto de amor maternal. Para enganar o seu marido, Rea entregou-lhe um monte de trapos embrulhados, dizendo que era o seu filho Zeus.
Rea- a mãe de todos os deuses |
Depois de os romanos terem invadido a Grécia, passaram a adotar os seus costumes e deuses. A deusa Rea não foi exceção. Os romanos passaram a chamá-la Cibele, venerando-a por representar a natureza. Ela teria poderes curativos e garantia proteção em tempos de guerra, ou seja, aquilo que se pode esperar de uma mãe em relação aos seus filhos.
Mais tarde, os cristãos iriam transportar o significado desta deusa para a figura da Virgem Maria, designando-se o dia 8 de dezembro como a data das celebrações em sua homenagem, passando este a ser o dia da Imaculada Conceição e o dia em que se celebrou o Dia da Mãe em Portugal durante alguns anos.
Não é "pátria", é "mátria"!
As origens mais recentes deste dia estão nos Estados Unidos do século XIX. Uma mulher chamada Ann Reeves Jarvis criou uma instituição: "Mother's Day Work Club". Esta tinha como objetivo apoiar as mães do estado do Virgínia na educação dos seus filhos.
Ann Reeves Jarvis |
Em 1868, depois do fim da Guerra Civi americana, Ann e outras mães da zona reuniram-se com soldados de ambos os lados do conflito para promover a reconciliação entre eles. Após a morte de Ann, a sua filha Anna deu continuidade ao legado e organizou, em maio de 1908, o "Dia da Mãe" para homenagear todas as mães e os seus sacrifícios pelos seus filhos.
A grande popularidade que ganhou este dia, incentivou Anna a querer que o Dia da Mãe fosse adicionado ao calendário nacional. Ela iniciou uma campanha nos jornais e contactou vários políticos influentes para que isso acontecesse. O seu argumento era de que os feriados nacionais apenas homenageavam feitos masculinos e que as mulheres ficavam esquecidas.
Em 1912, já muitos estados e cidades celebravam este dia anualmente, o que levou o presidente Woodrow Wilson a declará-lo uma festividade oficial em 1914. Depois de se tornar um feriado de grande escala foi só uma questão de tempo até as floristas, vendedores de doces e cartões terem começado a vender grandes quantidades dos seus produtos neste dia. Anna Jarvis não gostou que o Dia da Mãe fosse aproveitado para obter lucro e, por isso, fez campanha, o resto da sua vida, para que a festividade fosse retirada do calendário nacional.
Felizmente, os esforços de Anna não foram bem sucedidos, pois será sempre necessário lembrar o tamanho amor e sacrifício de todas as mães para com os seus filhos. Nesse sentido, quero dedicar este artigo à melhor mãe do mundo: A MINHA! Obrigado por tudo.
João Vidal
2 Comentários
very nice article and very well dedicated!
ResponderEliminarvery nice article and very well dedicated!
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